Assunto sobre violência na escola.

A escola é um lugar privilegiado para refletir sobre as questões que envolvem crianças e jovens, pais e filhos, educadores e educandos, bem como as relações que se dão na sociedade. É também nesse universo onde a socialização, a promoção da cidadania, a formação de atitudes, opiniões e o desenvolvimento pessoal podem ser incrementados ou prejudicados.
Neste sentido, cabe à instituição escolar refletir e discutir temas que afligem a humanidade em seu cotidiano, dentre os quais se destacam a violência, suas formas de prevenção e as possíveis repercussões no desenvolvimento da criança e do adolescente. Essa responsabilidade social se deve, em parte, ao reconhecimento de que a esfera de convivência repercute diretamente na socialização infanto-juvenil, além de ser, juntamente com a família, espaço crucial para defesa dos direitos humanos (Njaine, Minayo, 2003).
É reconhecido e noticiado pela mídia que a escola, de modo concomitante e paradoxal, além de se instituir como instância de aprendizagem de conhecimento e de valores, bem como de exercício da ética e da razão, tem-se configurado como um espaço de proliferação de violências, incluindo, brigas, invasões, depredações e até mortes. É um espaço em que os alunos, em plena fase de desenvolvimento, se deparam com, constroem e elaboram experiências de violência. Freqüentemente, a vulnerabilidade social refletida na vivência escolar reduz a força socializadora da escola, interferindo no ambiente relacional e permitindo que os alunos construam a violência como uma forma habitual de experiência escolar (Camacho, 2000). Todavia os alunos são ao mesmo tempo socializados e singulares; lapidados pela escola e pela sociedade, ao mesmo tempo constroem a si próprios.
Estudando a temática, Camacho (2000) aponta duas formas básicas de violência na escola: física (brigas, agressões físicas e depredações) e não física (ofensas verbais, discriminações, segregações, humilhações e desvalorização com palavras e atitudes de desmerecimento), sendo a última, muitas vezes, disfarçada, mascarada e de difícil diagnóstico. Essas experiências aniquiladoras ocorrem nos diversos níveis de relações, podendo ter como agente tanto alunos como professores e funcionários, em seus diversos arranjos, quer como protagonistas quer como vítimas.
A existência de bullying nas escolas tem sido tema reiteradamente investigado nos últimos anos, no exterior e no Brasil. O termo em inglês refere-se a uma denominação diferenciada para a violência nesse âmbito, evidenciando uma repercussão negativa da violência nas relações entre pares, com destaque para o ambiente escolar. Bullying caracteriza-se por atos repetitivos de opressão, tirania, agressão e dominação de pessoas ou grupos sobre outras pessoas ou grupos, subjugados pela força dos primeiros. Trata-se de indivíduos valentes e brigões que põem apelidos pejorativos nos colegas, aterrorizam e fazem sofrer seus pares, ignoram e rejeitam garotos da escola, ameaçam, agridem, furtam, ofendem, humilham, discriminam, intimidam ou quebram pertences dos colegas, entre outras ações destrutivas (Lopes, Aramis, Saavedra, 2003).

Vivendo a terceira Idade

Vivendo a terceira idade
Aprender a vivenciar as etapas de vida
"Se você acha que está velho demais para fazer o que gosta, esqueça. É nessa época que muita gente redescobre as coisas boas da vida" (TESSARI, O.).
Ao pensarmos no ciclo de vida de cada um de nós, chegamos às maravilhas de Deus em cada etapa de nossa existência e que viver bem cada fase é uma necessidade que temos.
Na terceira idade, fase que engloba pessoas a partir dos 60, sabemos que para a grande maioria a aposentadoria já chegou, que geralmente os filhos já estão encaminhados em suas vidas, com emprego e família estruturadas.
Quer dizer que já fiz tudo e pronto? Não! Temos uma etapa muito bonita da vida, olhando com outros olhos. Chegou a hora de curtir netos, filhos, esposa, aquela viagem para o lugar que você gosta de estar. Colecionar um determinado produto, fazer o que se gosta e manter a mente em funcionamento, tudo isso é segredo essencial para uma vida de qualidade.
Manter a mente ocupada é muito importante. É verdade aquele ditado que diz "Mente parada só pensa bobeira". Todos nós, independentemente da idade, precisamos de atividades que mantenham nosso cérebro ativo: ler um livro, um jornal, jogos que exercitem o pensamento, fazer palavras cruzadas, cuidar de si (saúde, aparência), alimentar-se de forma adequada e não nos esquecer dos cuidados médicos. Todo esse conjunto contribui para que as pessoas que já chegaram à terceira idade revisem seus hábitos e possam melhorá-los.
Esta sensação de “não ser mais útil”, na verdade, tem relação com o sentimento de não ser mais responsável pela guarda e cuidado dos filhos, ou ainda, de não ser mais o principal elemento a trazer o sustento financeiro para a família. Por ser uma fase representada como um processo contínuo de perdas, em que os indivíduos ficariam relegados a uma situação de abandono, de desprezo por conta da ausência de papéis sociais, muitos deles acabam criando uma crença negativa que acabamos assumindo como verdade e, a partir daí, permitindo que sentimentos negativos ou de menos valia, sejam cada vez mais destacados e assumidos como uma verdade pessoal.
Neste sentido, é importante que tenhamos outros objetivos de vida, além do trabalho e do cuidado dos filhos. Atividades culturais, religiosas, sociais, um grupo de amigos, ajudar as pessoas que precisam, ser voluntário ou descobrir um novo talento são várias possibilidades de se manter ativo e saudável e evitar um processo depressivo ou doenças oportunistas que nos atingem quando estamos mais tristes.
Aprender a vivenciar as etapas de vida faz com que tenhamos amor pela vida e pelo envelhecer, que é uma etapa da família, as quais, quando vivida com amor, não deixam possibilidades para depressão e apatia.
Vencer preconceitos com relação ao envelhecimento (vamos lembrar que a população mundial está envelhecendo) é necessário, pertinente e uma meta para cada um de nós que tem ou terá um idoso em sua convivência e vive ou viverá essa fase.
Bem como os jovens, o idoso deve manter viva a chama da vontade, do desejo de acreditar e que pode ousar. Talvez, não tenha mais a mesma mobilidade física ou a memória de um jovem – são algumas perdas que podem ser acarretadas com a idade - mas certamente, uma rica história de vida e de maturidade, que, por si só, já é uma grande aliada da vida de cada idoso.
Que cada um de nós possa assumir também a realidade da terceira idade e quebrar com tantos preconceitos e dificuldades ainda existentes em nosso papel de cristãos, cidadãos e seres humanos!
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Dia Internacional da mulher

Só no dia 08 de março é comemorado o dia internacional da mulher . Todos os dias do ano e do mes a mulher tem  um papel muito  importante na familia ,na  educação,na  sociedade e principalmente no lar e hoge até na nação , tendo em vista que a  presidencia da Republica está na  mão de  uma mulher .   A biblia diz  que a  mulher  sábia  edifica  sua  casa e  a tola   distroi  com  as suas  proprias  mãos Infelismente   existe mulheres tolas  mas não se pode  esperar que todas sejem perfeitas   ou sábias.   Toda regra tem excessão    À mulher foi foi  dado  o privilégiode gerar um ser  no  seu  ventre: coisa que a ciencia tem lutado para  fazer , mas isso é so Deus quem pode .   Então  ser  mulher é ter o dom  de  Deus  .

     Oferereço  esta  postagem a  todas  as  mulheres   sábias .
    
     Com muito  carinho   :  Aguida
      Mossoró  RN















                                                        

Agradecimento .

Eu quero agradecer a Deus por mais. um ano de vida que completei no dia 05 de fevereiro.
São muito poucos que têm o privilegio de ter 84 anos de idade e ter uma mente sadia . Sou muito
grata as amigas ,aos filhos ,as noras ,netos e bisnetos que me prestigiaram com as suas presenças.
Agradeço principalmete a Minha filha que franqueou a sua casa para fazer a recepção.

Não tenho outra coisa a dizer a  não ser que tudo isso é a mão de Deus em minha vida.

Mensagem de felicidade

Que a felicidade não
dependa do tempo,
nem da paisagem,
nem da sorte,
nem do dinheiro.
Que ela possa vir com toda
simplicidade, de dentro
para fora,de cada um para
todos.

Que as pessoas saibam falar,
calar, e acima de tudo ouvir.

Que tenham amor ou então
sintam falta de não tê-lo.

Que tenham ideal e medo de perdê-lo.
Que amem ao próximo e respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza de que
Viver vale a Pena!!!

ESTÃO VIOLENTANDO OS NOSSOS FILHOS

ESTÃO VIOLENTANDO OS NOSSOS FILHOS


Todos os noticiários do nosso país estão empenhados na divulgação do caso da jovem de São Paulo, violentada e morta. Felizmente, notícia assim ainda choca muita gente, sinal que ainda não estamos embrutecidos totalmente. Sim, porque a tendência é acreditarmos que casos assim acontecem constantemente e a única coisa que podemos fazer é tomar algumas precauções e rezar para que as vítimas sejam outras e não a gente. Hoje, viver com medo passou a ser uma coisa natural.

Qualquer pessoa da minha idade, ou mais velha do que eu, sabe que nem sempre foi assim. Há trinta anos, ou menos, talvez, dependendo do desenvolvimento da cidade, a gente podia brincar livremente, até tarde da noite nas ruas, com os amigos. É verdade que sempre existiu gente má, gente doida e outras qualidades de seres humanos desequilibrados, mas não na proporção em que estamos vendo hoje.

Compreendo que a população aumentou em todas as metrópoles e até mesmo nas cidades menores. Mas também ampliamos os nossos conhecimentos, somos pessoas mais esclarecidas, temos muito mais recursos tecnológicos que nos permitem mais segurança e acesso a todos os tipos informações. O que nos levou então, de volta para as cavernas. Presas com medo dos monstros lá fora¿

O mundo fugiu totalmente do controle do homem¿ Quando sabemos de alguns países que se estabelecem como democracias, animamos a nossa esperança de que não. Mas quando olhamos para a nossa vida atrás de grades e cadeados, enquanto monstros nos espreitam para atacar, todos os dias, o nosso pensamento é contrário.

O que falta, acredito, são políticas humanas. Econômicas, já temos várias e, sempre prioritárias. Enquanto a riqueza tiver mais valor do que as nossas vidas, continuaremos com o nosso progresso desumano.

Seria necessária uma mudança total de consciência em todo o planeta. Assim como vem ocorrendo com relação ao meio ambiente. O que, nesse caso, passou a ser uma questão urgente de sobrevivência. Em relação a violência humana, sinto que enquanto alguns conseguirem se livrar, impera o lema,”Cada um por si...”

Fecho os olhos e ouço os gritos daquela jovem, implorando pela sua vida. Vejo uma das minhas filhas ali. A única coisa que livra para que não aconteça é a sorte. Estamos entregues a ela. Porque Deus iria me abençoar e me proteger mais do que àquela mãe¿ Nem eu teria a pretensão de que assim o fosse. A dor dela não vale o meu alívio.

Chega! Temos que nos unir. Tomarmos o rumo das nossas vidas. Devemos cobrar daqueles que elegemos não apenas mais segurança, mas, políticas preventivas. Investir na educação, na formação humana. Permitir que as famílias sejam mais assistidas, mais orientadas.
Tentar controlar os que já estão deturpados e aguardar os que estão se criando para isso não é uma saída inteligente. Precisamos parar de fabricar monstros.

As nossas crianças precisam se tornar seres humanos melhores do que os que lhes antecederam. De nada vale que o privilégio de estudar, progredir, viver longe das drogas, seja alcançado por meu filho se ele viver cercado pelos filhos dos outros que não conseguiram e hoje são uma ameaça. O único caminho é o da educação e o da solidariedade.

Alguns descobriram tardiamente que de nada adianta os bem que conseguimos ajuntar quando a vida de um filho é brutalmente violentada. Nós ainda temos o poder da escolha. Queremos uma sociedade mais humana e mais igualitária ou preferimos agarrar as nossas riquezas e tentarmos sobreviver aos outros lá fora¿

Cobrar dos governos é muito importante, mas também podemos fazer a nossa parte. Contribuir com instituições, participar, criar saídas, colaborar com o atendimento às necessidades do outro. Existem muito mais pessoas boas do que bandidos.

Quando você entra em uma escola,de uma periferia bem pobre, por exemplo, você não vê rostinhos de futuros bandidos, você vê seres humanos em potencial, cujo destino depende muito das oportunidades que irá encontrar pela frente e das orientações que irá receber no longo da sua caminhada. O amor é o grande, verdadeiro e único remédio para todos os males da humanidade. Lembrando que o amor não é apenas sentimento mas, e principalmente,  o amor é atitude.